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sábado, 5 de abril de 2014

Vamos salvar o Rio Cuiabá - é só querer e cobrar.



Diante de tantos comentários que o Mato Gosso da Gente teve sobre a foto do Rio Cuiabá, resolvi escrever sobre o assunto.

Para entender um pouco sobre o que está acontecendo com ele, precisamso também entender a importância desse rio, tão vital para o Mato Grosso.

O rio Cuiabá foi a principal via de comunicação da capital para o centro-sul brasileiro. Onde, no começo de sua ocupação, os bandeirantes paulistas, seguindo a denominada via das monções, saíam de São Paulo e aportavam em Cuiabá.

Esse patrimônio do nosso estado, também serve como fonte cultural para a população mato-grossense. O rio ainda trouxe a modernidade ao território do extremo oeste como as máquinas a vapor, a imprensa, o telégrafo, os maquinários das usinas, pianos, grupos culturais, encanamento de água e a luz elétrica. Enfim, pelo rio chegou a Cuiabá Antiga grande parte dos avanços que o mundo já conhecia.

Mas com tanto progresso, Ele está morrendo gradativamente numa velocidade inimaginável.

As captações de água realizadas nas imediações da confluência do córrego Barbado, Gambá, e das estações de tratamento de água evidenciaram a presença de 20 mil coliformes totais em cada 100 mililitros de água. Os dados demonstram que apenas 20% dos municípios tratam do esgoto. Estimativas anunciam que 52% da área da capital possui rede coletora de esgoto, mas, tal rede não acompanha a porcentagem de tratamento.

O risco de contaminação é grande, abrindo acesso fácil para doenças como o cólera, diarréia, hepatite, febre tifóide, sem contar a proliferação do mosquito da dengue.
Pra salvar essa riqueza natural, é indispensável o administrador público fazer sua parte, entre outras coisas canalizando e tratando o esgoto e exigindo fossas sépticas e nós, os usuários, a nossa.

Os barrancos estão devastados e tudo por causa de acampamentos proibidos.Não é a represa do Manso o culpado pela falta do peixe, mas, sim a pesca desenfreada, predatória com o uso de redes e sem respeito incluso a piracema. Nessa sequência mórbida, daqui a pouco somente poderemos comer peixes de tanques de criação. Mas tempo teremos para reverter esse horroroso quadro e propiciar a nossos filhos e netos usufruir essas maravilhas, desde que coloquemos o pé no acelerador e passemos, vigorosamente, a propiciar ensinamentos na defesa da natureza. Em primeiro lugar temos de dar o exemplo pessoal. Se assim fizermos, os exemplos serão copiados por nossos filhos e teremos êxito no empreendimento.



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